sexta-feira, 19 de setembro de 2008

DEVERES DO REGUEIRO



Deveres do regueiro
1- (Re)iniciar ou prosseguir os estudos na escola.
2- Não faltar a seus filhos e filhas carinho, amor, proteção e apoio material / financeiro e espiritual
3- Não tornar-se dependente ou escravo de drogas.
4- Beber moderadamente e, se dirigir, não beber.
5- Não discriminar: negro, mulher, homosexual, pessoas com deficiência, pessoas que não curtem reggae, etc.
6- Em determinadas situações, usar sempre camisinha nas relações sexuais.
7- Contribuir para que o movimento Reggae caminhe no sentido da conscientização e libertação do povo pobre e negro, como falava em suas músicas, o profeta Bob Marley.
Postado por Conexão Reggae às 00:03 0 comentários
Direitos do regueiro

Dicas para curtir as pedras



Dicas para curtir as pedras
Muita gente, especialmente quem não está muito acostumado às festas de reggae quer saber como se comportar, que roupa usar; que acessórios colocar; se faz ou não uma coreografia...enfim, o que é necessário para curtir as “pedras” no BELÉM-PA. Colocamos então, algumas dicas, para facilitar a vida de quem está começando a curtir reggae em festas.
DICA Nº 1 - ROUPA
O importante é você ir vestido de si mesmo. Nada de querer imitar essa ou aquela figura, pois não há nada mais esquisito do que a ‘produção em série’. Use, preferencialmente, roupas de tecido leve e colorido, nas cores do reggae (verde, amarelo, branca e preta). Vale combinar ou até mesmo ‘descombinar’ cores, afinal, inclusivo do jeito que é o reggae vale para pessoas de todas as tribos e gostos. Pode usar também, estampas com a figura de Bob Marley, Peter Tosh ou outra figura do reggae.
DICA Nº 2 - ACESSÓRIOS
Vale tudo. Boinas, bonés, lenços de cabeça lisos ou coloridos, faixas de crochê, tricô. Para as mulheres, colares e brincos também fazem parte dos acessórios. Se tiver aquela pulseirinha do reggae, pode colocar. Quase todo mundo tem e é super roots. Mas de todos os acessórios, o cuidado maior deve ser com seu acompanhante. Que seja uma figura leve, alegre e altíssimo astral. Se for um “pé-de reggae” melhor ainda!!!
DICA Nº 3 - COREOGRAFIA.
Coreografia em grupo para dançar o reggae? Pode até ser, pois há quem goste do ‘robozinho’ (não vamos ser nós que iremos criticar) No reggae cada um dança como lhe convém...afinal, reggae é sentimento...expressão própria! Feche os olhos (isso vale tanto para dança-solo ou reggae agarradinho, uma peculiaridade muito nossa) e sinta a vibração. Deixe-se envolver pelo som e solte o corpo. Não se preocupe que no reggae quase ninguém ‘maroca’ ninguém. Todos querem mais é se divertir. Portanto, mexa-se sempre!
DICA Nº 4 - CLIMA
Tá chovendo? Faz sol? Está sozinho ou em grupo? Não importa! O clima no reggae é sempre de aconchego e calor (principalmente humano). Se estiver sozinho, o salão tiver poucas mesas, todas elas ocupadas, basta pedir licença para usar o cantinho de uma delas e pronto!!! Não se surpreenda se minutos depois, você estiver dançando reggae agarradinho com um dos ocupantes da mesa.
Só não vale se retrair e encostar na parede, mas não esqueça principalmente, de ser cordial, gentil com as pessoas.
Depois dessas dicas, muito cá pra nós, vou te contar um segredo...no reggae não há segredos, nem regras. É se encher de bons fluídos e vibrações, colocar o capacete e deixar as pedras rolarem!
Postado por Conexão Reggae às 08:44 0 comentários
http://conexao-reggae.blogspot.com/

A crise de identidade do Reggae maranhense - parte II





A crise de identidade do Reggae maranhense - parte II

Tarcisio Ferreira

Lendo o primeiro artigo você pode pensar que tudo está perdido para o Reggae de raiz no Maranhão, para a música que ajudou a criar essa forte identidade e levar esse pioneirismo Brasil a fora e ser admirado por brasileiros, europeus e jamaicanos.

Segundo pesquisa feita com turista em vários pontos da cidade, defendida e publicada, hoje o maior produto turístico e o que mais atrai o turismo a São Luiz é a fama de a Capital Brasileira do Reggae. O Bumba Boi e o carnaval são sazonais, ou seja, acontecem em períodos específicos.

Numa leitura pessimista pode se ter essa idéia de pronto, mas como diz o magistral criador do movimento armorial Ariano Suassuna, sou um otimista esperançoso. Acredito que ainda podemos reverter esse quadro de vazio emocional no panorama atual do movimento Reggae maranhense.

Revisando um pouco essa afirmação, de que para se resgatar o poder que esse movimento teve; como o de não se ter nenhum ritmo musical mais forte que o Reggae ao lado do Bumba Boi e do Samba, como foi até a metade dos anos 90, aqui no Maranhão. Esse fragilização abriu brechas e outros ritmos ganharam força e hoje concorrem com as festas de radiola com muito mais poder e sem a metade da mídia diária de Radio e TV que as radiolas têm.

Sobre as seqüências

Hoje a internet está aí disponibilizando discos e CD’s de cantores e bandas do mundo todo. Necessariamente não se teria que viajar a Jamaica ou Londres para se montar um arquivo musical para uma radiola. E é isso que inteligentemente esse movimento de bares de Reggae está fazendo, pois os últimos grandes sucessos musicais que tocam e fazem os freqüentadores dos bares gritarem quando os DJ’s tocam, saíram de discos “baixados” em programas específicos de trocas de arquivos na Net.

Grupos de colecionadores

Agora temos um movimento crescente de grupos de colecionadores em São Luis que ainda está sem rumo, mas que promete, apesar de já ter uma entidade representativa. Embora tardio, em relação à Belém e Fortaleza, principalmente, com esses grupos esta em curso na ilha um emergente mercado de aquisição de discos de vinil o que está levando a um fortalecimento maior ainda do movimento de bares. Frequentemente são realizadas festas onde além da utilização dos MD’s usa-se os “velhos” MK2 de guerra. Instalou-se recentemente mais um outro mercado o de compra de toca-discos, que hoje estão mais inflacionados de preço que a economia brasileira.



Pontuando este tema e utilizando pela primeira vez o nome de um radioleiro; lembramos que Pinto Itamaraty de olho nessas mudanças que estão acontecendo em relação aos bares e os emergentes grupos de colecionadores, inteligentemente anunciou em alto e bom som em seu programa de radio que vem aí a Itamaraty Roots, que vai operar dentro desta forte tendência do movimento regueiro. Vamos esperar para conferir.

E podem esperar, que mais uma vez saindo na frente com essa sua jogada de mestre Pinto, será rapidamente copiado por outros magnatas do Reggae. Não estou aqui fazendo apologias ao mais bem sucedido empresário do Reggae do Maranhão, ele o é, doa a quem doer, falo sem meias palavras, até por que ele não precisa disso de minha parte. E tenho total independência para escrever e afirmar isso, pois não vivo a sombra da laranjeira de ninguém.

Calendário do Reggae

Agora eu pergunto aos leitores: Qual é a maior festa do calendário Reggae do Maranhão???? Pense um pouco. Quem respondeu Festa da Recordação, acertou. É a festa mais esperada pelos amantes da boa música. E qual é mesmo a música que toca nesse dia? O bom e velho Roots Reggae. Esta festa é realizada dentro daquele que se consagrou como o maior templo do Reggae maranhense, Espaço Aberto – A casa da música.

Mas esse templo fica quase que esquecido durante quase todos os 365 dias do ano, sendo aberto em raros momentos. Onde foi parar o brilho e o esplendor da sexta feira mais animada de São Luis? Era freqüentado por lavadores, de carros, secretarias do lar, profissionais liberais, sindicalistas, professores estudantes, artistas regionais, nacionais e estrangeiros, turistas de várias partes do Brasil e do mundo. Nem um outro ambiente do Reggae em São Luis teve esse privilegio. Tive a oportunidade de freqüentar ainda no seu início nos anos 80 e de vê-lo ser ampliado e reformado continuamente. Vi as famosas incursões feitas dentro da Casa da Música pela polícia tentando acabar com festas ou buscando um pretexto para fazer isso.

A única Radiola que ainda tem credibilidade junto aos regueiros com o Reggae de Raiz é a FM Natty Nayfson que promove sistematicamente festas como O Reggae das 3 Décadas, Os Homens das Pedras, Tributo a Bob Marley, etc., etc., além de fazer festas com os clássicos na União de Moradores do Bairro de Fátima – União do BF. E tem sempre a casa cheia nesses eventos.

Podemos afirmar que é a única radiola que promove o maior encontro de regueiros (dançarinos, DJ’s, seguranças, radioleiros, etc., etc.) que construíram a historia desse movimento durante todo o ano.

Continua...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

TRIBO DE JAH GRAVA DVD NA AMAZONIA


A história da banda Tribo de Jah inicio-se na Escola de Cegos do Maranhão onde se conheceram os quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial (apenas em um olho), lugar em que viviam em regime de internato, começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital (São Luiz) e outras cidades do interior do estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada. Foi neste momento que surgiu o radialista Fauzi Beydoun, nascido em São Paulo, filho de italianos com libaneses, que já havia morado quatro anos na Costa do Marfim (África), grande aficionado pela cultura reggae a qual era efervescente em São Luis nos anos 80, e que se tornou um fenômeno quase inexplicável nas terras brasileiras do Maranhão, invadindo inicialmente os guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e até os estados vizinhos. O reggae viria marcar profundamente a já tão forte e original cultura maranhense, contestado por uma minoria de intelectuais conservadores e abraçado pela grande massa, que através desse estilo musical originaria o título de "JAMAICA BRASILEIRA" à capital do Maranhão.

Centenas de clubes de reggae com suas "radiolas" (potentes equipamentos de som que se encarregavam de divulgar o ritmo quando ainda não era tocado nas rádios) e depois diversos programas de rádios que finalmente viriam aderir o mesmo em busca de audiência justificariam largamente o título conquistado. Foi neste cenário que a Tribo de Jah deu a partida para difundir o seu reggae roots até os ossos, com suas mensagens de amor e paz, políticas sociais e divinas, as quais afastaram das grandes gravadoras, as rádios não tocavam, a TV tão pouco informava e os jornais faziam vistas grossas. De forma independente a Tribo de Jah foi fazendo shows e divulgando seus discos, hoje conta com uma gravadora e uma distribuição a nível nacional. Passados dez anos de trabalho com direito a uma escala no principal palco do reggae mundial (REGGAE SUNSPLASH FESTIVAL - JAMAICA 95), após ter se apresentado nos quatro cantos do país (de Belém a Porto Alegre, passando pelo Canecão e Metropolitam - Rio, Palace e Olimpia - São Paulo) e alguns pontos internacionais (Buenos Aires - Argentina, Caiena - Guiana Francesa, além de shows na Europa em paises como a França e Itália) denotam o momento muito especial no caminho que a Tribo de Jah vem trilhando para um inevitável reconhecimento de seu trabalho tanto no Brasil como no exterior.


Integrantes


Fauzi Beydoun - (Guitarra base, Vocalista e Compositor)
Frazão - (Tecladista)
Zé Orlando - (Vocalista e percussão)
Aquiles Rabelo - (Baixista)
João Rodrigues - (Baterista)
Neto - (Guitarra-solo)

Contato

Fauzi Beydoun

E-mail : tribodejah@tribodejah.com.br

Site oficial : http://www.tribodejah.com.br


TRIBO DE JAH NA AMAZONIA GRAVAÇÃO DO DVD

Local: Parque dos Igarapés
Horário: 23h00
Endereço: Rua WE 12, N° 1000 - Conjunto Satélite
Site: http://


Descrição: Grande show de gravação do novo DVD da Tribo de Jah, com participação de Clinton Fearon, ex-Gladiators. IMPERDÍVEL!!!
MAIS DJS DO SALÃO:ALEX ROOTS,MARGALHO,ARASTÃO
BOATE RAIZES RADICAIS:ENILSON NONATO E DANIEL MORAIS + CURI PEDRA E SERGINHO MORAES
Telefone: 91) 3248 2525