sábado, 29 de agosto de 2009

REDE GLOBO:40 ANOS DE RACISMO




LEIA O ARTIGO DE ALEXANDRE BRAGA SOBRE OS 40
DE RACISMO DA REDE GLOBO
Uma velha onda continua no ar.A onda do racismo incentivada nesses 40 anos de Rede Globo de Televisão. A Globo é responsável pela imagem incorreta do negro brasileiro na Europa, onde pululam por lá uma noção de que nossas mulheres negras estão sempre à disposição de aventuras sexuais promíscuas e deleitosas. A Globo quadruplicou a segregação do trabalhador negro, tanto de nível médio quanto de nível superior, pois em suas novelas só mostrou um lado da moeda; invisibilizou o negro com carreira de altíssimo porte.Na telinha da emissora só apareceram personagens negros de "segunda classe", em sua maioria ladrões, trambiqueiros e maltrapilhos. A Globo, cúmplice do regime militar que torturou e matou milhares de cidadãos honestos em 1964, ano de seu nascimento, é a principal incentivadora do "jetinho brasileiro", aquela famosa conjunção de desonestidade e esperteza que tem prorrogado a falta de respeito às leis e aos bons costumes país afora. Esse é o resultado do conjunto da obra em 40 anos de atuação da Rede Globo:apologia do racismo e manutenção de opinião preconceituosa contra o negro.

Veja os 40 anos de prática criminosa da Rede Globo:

- desrespeito e infração à Constituição Federal
artigos:1º;3º,5º e demais que tratam da dignidade da
pessoa humana.
crime cometido:A Globo trata brancos e negros de forma desigual.Os negros são mostrados sempre como inferiores, em situações vexatórias e que aludem ao roubo, furto, mendicância.Os personagens negros recebem imagem (subliminar e semiótica) que levam o telespectador a criar um imaginário coletivo de que o negro é insociável, neurótico e incapaz.Por meio dos personagens ,masculinos e femininos , o negro estaria sempre pronto a dar o cano na sociedade branca e civilizada.
- desrespeito e infração à lei 9459/97
parágrafo 3 do artigo 140:
lei que protege os cidadãos contra injuria real com utilização da raça, cor, etnia, religião.
crime cometido: A Globo utiliza a religião africana e afro-brasileira de forma jocosa. Normalmente estas religiões são mostradas na tela de televisão com associação ao demônio e outros anjos diabólicos. Quase sempre se vê um personagem "pegando espírito" e logo em seguida correndo para aprontar mil diabruras contra as pessoas e contra os bens públicos, fazendo o mal e nunca praticando o bem e a cura .Isso faz com que crianças e adolescentes tenham medo destas religiões e aumente o desafeto de outras crenças contra a tradição religiosa de matriz africana.
-Lei 8081/99
proibe os meios de comunicação de fazer qualquer tipo de veiculação discriminatória
crime cometido:A Globo é a emissora que mais exporta piadas e gírias preconceituosas contra negros, nordestinos, homossexuais, gaúchos, portugueses, loiras e outros segmentos sociais. Em seu repertório de novelas e filmes são fartos os exemplos de como não se comportar socialmente. Todos os dias logo após a transmissão de suas novelas e humorísticos centenas de pessoas estarão colocando em prática esses maus exemplos. Se levarmos em conta o número de assistentes(audiência) de cada novela, cada programa de humor , dá para ser ter a idéia do estrago feito entre as pessoas no trabalho, na família e na escola. Muitos "tipos" mostrados na televisão são copiados pela população nas ruas.
- Código de Defesa do Consumidor
lei 8078/90
parágrafo 2º do artigo 37
crime cometido:A Globo induz à propaganda enganosa, pois em sua programação diária o negro é sempre mostrado como pobre, sem cultura, sem classe social. Em contrapartida as empresas nunca anunciam tendo como foco o público afro-descendente. O carro de luxo, o perfume, os produtos comestíveis , e até certo tempo atrás,
o absorvente higiênico , nunca se destinavam às mulheres negras. E quando aparecem negros nos anúncios publicitários eles são minoria ou ficam no plano de fundo da tela.
-Lei 7716/89
proibe o racismo e pugna pela igualdade
crime cometido: A Globo joga no lixo esta lei, pois trata vários segmentos sociais , eles entres eles o negro, de forma humilhante, degradante e segregada. Na televisão são fartos os exemplos de mensagens discriminatórias.
-Estatuto da Criança e do Adolescente
lei 8069/90
lei que protege crianças e adolescentes da crueldade, exploração e opressão.
crime cometido: A Globo mantém em sua grade uma extensa programação infantil (horário da manhã) com desenhos animados com personagens violentíssimos onde a agressão de todo tipo é a tônica das histórias, rolam socos, pontapés , tapas na cara. Os heróis estão sempre em guerra contra vilões, os personagens estão sempre em competição uns contra os outros, e às vezes sai até sangue no desenrolar dos fatos. É guerra pra todo lado. E nas salas de aulas e em casa os pais e professores ficam obrigados a procurar fórmulas mágicas para acalmar a criançada e diminuir a agressividade em pessoas com tão tenra idade.
-Lei 9455/97
lei que coíbe a tortura psicológica e o sofrimento mental
por meio da coação violenta crime cometido:Ao mostrar sempre o negro de forma inferiorizada a Globo contribui para que os estereótipos falsos continuem na cabeça das pessoas. E para a continuação do apartheid não oficial no país. Um exemplo simples está nos shoppings centers onde o negro que ali freqüenta é sempre molestado ou suspeito de um possível roubo, mas nunca como comprador comum. Isso cria nos negros e negras um constrangimento psicológico e social que talvez se levará anos para curar, quando não são agredidos por palavras e atos desumanos.

-Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
artigos 1ºe 2º entre outros.
Recomenda o espírito de liberdade e fraternidade entre os cidadãos crime cometido: Não tem como haver fraternidade entre as pessoas se elas crescem vendo e sendo motivadas a toda sorte de maus comportamentos. É uma piada discriminatória, é trato humano humilhador , é o incentivo à cretinice. Esses são os valores morais pregados pela Globo, indiretamente ou às vezes abertamente, em seus programas musicais, de humor, de propaganda , de novelas e de rádio.Pois a maioria dos personagens de destaque na audiência são personagens politicamente incorretos. Enquanto os bons valores , a ética, o humanismo , são deixados de lado ou quase não recebem nenhuma atenção em termos de serem reforçados durante a veiculação televisiva.

- Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho proibe a discriminação em matéria de emprego e trabalho crime cometido:A Globo veda o negro ao exercício de carreiras profissionais de nível universitário ou de salário acima da média nacional. Os negros profissionais liberais são segregados nas transmissões da Globo.Os negros só aparecem exercendo cargos de baixo salário e de profissões pouco valorizadas no mercado de trabalho. Nunca na emissora aparece o negro dono da grande empresa, o negro milionário, o negro bilíngüe ou a negra patroa. O fato é que no mercado de trabalho serão reproduzidas estas informações erradíssimas sobre a recente onda de mobilidade social a qual o negro e as mulheres entraram definitivamente, já que temos uma geração de grandes proprietários , executivos de alta formação acadêmica e intelectuais negros cujas carreiras são inéditas para o padrão da população brasileira branca e não-branca. Portanto , a Globo presta um desserviço interditoso para o mercado de trabalho e para as empresas de recursos humanos que vão , sem dúvida, continuar a segregar o negro a profissões pouco valorizas socialmente e financeiramente. Basta ver os índices de desemprego e se constatará que a maioria é de negros, em todos as categorias e dados. E a Globo ajuda nesta discriminação cada vez mais gritante.
-Convenção Internacional para a Eliminação de Toda Forma de Discriminação de 1965crime cometido:Se a Globo pretende ser uma empresa a serviço da paz, da humanidade, do futuro e da cultura, ela tomou o caminho inverso quanto aos negros. Pois não basta ela se engajar em campanhas promovidas pelos outros, se ela mesma , em sua grade, mantém mensagens , textos, desrespeitosos, discriminatórios e segregadores. Se ela quisesse teria feito campanha de conscientização racial primeiro com seu pessoal, com seu plantel e na sua transmissão. Não adianta querer se fazer de boazinha para a comunidade internacional(principalmente européia) enquanto aqui ela faz uma verdadeira esculhambação em relação aos segmentos sociais vítimas de acidentes sociais.
-Lei 10639 lei que trata do ensino da cultura e história africana e afro-brasileira nas escolas
crime cometido: apesar da lei se referir ao ensino fundamental e médio, a Globo aqui também foi desrespeitosa com a população negra. No conjunto da obra(televisão, rádio, jornalístico, etc) a Globo cometeu um genocídio com a cultura negra do Brasil.Negligenciou, atropelou, desinformou, chacoteou e omitiu dados sobre esse importante grupo étnico"racial brasileiro. Serão precisos de 20 a 50 anos para recuperarmo-nos dessa tragédia contra a contribuição negra para a formação do Brasil.
A sociedade civil está convocada a se posicionar e cobrar por uma televisão menos dramática e mais solidária, uma vez que esta é uma concessão pública que precisamos usar para por fim às desigualdades sociais do país. Uma televisão que , apesar de comercial, tenha também um viés educativo, cultural e formador de um cidadão político, culto e saudável. E a Globo tem sua carga de obrigação neste sentido.

Alexandre Braga

*coordenador de comunicação da Unegro-MG.

REGUEIRO...


PREOCUPE-SE MAIS COM SUA CONSCIÊNCIA DO QUE COM SUA REPUTAÇÃO;PORQUE SUA CONSCIÊNCIA É O QUE VOCE É!E A SUA REPUTAÇÃO É O QUE OS OUTROS PENSAM; E O QUE OS OUTROS PENSAM DE VOCE É PROBLEMA DELES; NÃO SEU!!!BOB MARLEY. REGGAE ROOTS NO CORAÇÃO.
Regueiro é muito mais que um estilo, é uma filosofia de vida...
Regueiro se entrega de corpo e alma.
Regueiro supera qualquer tipo de crítica
Regueiro rega a semente do bem
Regueiro ama a sua missão
Regueiro anda pela babilonia sem medo
Regueiro ama sua nação
Regueiro cuida da natureza como de sí mesma
Regueiro ouve o que a profecia diz
Eternamente preza a paz
Positividade, resistência, amor
Ser regueiro é ser um pedaço de Jah na terra
Essa é a filosofia do bem, q todos deveriam seguir
Ser regueiro é seguir sempre o caminho divino de JAH
Seguir a " ℓυz "
Profetizar somente o bem.
Seguir as palavras iluminadas do Altíssimo JAH!
Colaboradora:Kátma de Jah

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reggae Vibration Completa 10 Anos


Reggae Vibration completa 10 anos no ar.

O Programa Reggae Vibration completa setembro 10 anos no AR e para comemorar a data, o programa de maior audiência do radio paraense, promove no segundo sábado de setembro (12) o Amazônia Reggae Lual no African Bar, onde terá a presença das bandas paraenses Yeman Jah e Bris zaboa e direto do Maranhão a Radiola Natty Naifson na sequência no vinil DJ Alex Roots e djs do Projeto reggae é Cultura,Enilson Nonato ,Curi Pedra ,Daniel Morais e Serginho Moraes.
O Reggae Vibration é produzido ao vivo todo sábado de 14 às 15 horas na Rauland FM 95.1, apresentado por Roberto Pinheiro que não é novato em matéria de rádio. Advogado por formação, foi o responsável pelo programa "Meio-dia em Reggae", da Marajoara FM, por 1 ano e 9 meses, nos idos de 1997/1998. Contribuiu também, por um ano, para o programa "Conexão Jamaica-Brasil", da Província FM, hoje extinta.

Nesses quase 10 anos o programa se tornou um espécie de bandeira de resistência do movimento Reggae do norte do Brasil, entrevistou inúmeros artistas nacionais e internacionais como Tribo de JAH, The Gladiators, Honey Boy, Sly Fox, Clinton Fearon, I Jah Levi, Erick Donaldson, Culture. Como o programa tem uma linha bastante voltada para o que chamamos de conexão reggae Pará-Maranhão, entrevistou também inúmeros DJs das grandes radiolas maranhenses, destacando-se Itamaraty, Estrela do Som e FM Natty Naifson.

Dentre os shows que produziu, vale destacar:

"Culture" - 08/1994 - a 1ª banda jamaicana a se apresentar em Belém, com público de mais de 4 mil pessoas.
"1º Festival Internacional de Reggae" - 05/1995 - público de 8 mil pessoas, com os grupos jamaicanos The Gladiators e The Mighty Diamonds.
"Ziggy Marley" e "Inner Circle" - 1996 - no festival denominado "Ruffles Reggae”, trazendo ao Brasil o filho do rei do reggae - público de mais de 4 mil pessoas.
"Donna Marie" - 06/1996 - a cantora da música "melô da Poliana" levou ao Parque dos Igarapés aproximadamente 10 mil pessoas.
"Gregory Isaacs" - 12/1999 - o Roberto Carlos jamaicano recebeu público superior a 8 mil pessoas.
“The Gladiators” – 04/2006 – um dos grupos de reggae que mais agradam o público, aqui em Belém.
Ijahman Levi – 12/2006 – Um dos maiores artistas do reggae jamaicano, apresentou-se acompanhado de sua banda.
Eric Donaldson – Cantor jamaicano super cultuado em Belém e no Maranhão, apresentou-se acompanhado por uma banda paraense. Vale registrar que já promovemos vários shows com Eric ao longo desses anos.
Clinton Fearon – 09/2007 – um dos membros originais da banda jamaicana The Gladiators, há vários anos em carreira solo, apresentou-se em Belém pela primeira vez.
Serviço:
Sábado, 12 de setembro
10 anos do programa Reggae Vibration no AR
Show com as bandas Yemanjah e Bris Zaboa e mais
Radiola FM Natty naifson na sequência no vinil DJ Alex Roots e dj do Projeto Reggae é Cultura.
Ingressos antecipados nas lojas: Trilha
Info (91)99852086/84145228/81048793
Colaborador Vitor Pedra

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

SOMOS RACISTAS


Corta a cota!

Enquanto interessava às elites brasileiras que a negrada se esfolasse nos canaviais e, tempos depois, fosse relegada ao elevador de serviço, o conceito de raça era, por assim dizer, claríssimo no Brasil. Tudo que era ruim, cafona, sujo ou desbocado era “coisa de preto”. Nos anos 1970 e 1980, na Bahia, quando eu era menino grande, as mulheres negras só entravam nos clubes sociais de Salvador caso se sujeitassem a usar uniforme de babá. Duvido que isso tenha mudado muito por lá. Na cidade mais negra do país, na faculdade onde me formei, pública e federal, era possível contar a quantidade de estudantes e professores negros na palma de uma única mão.
Pois bem, bastou o governo Lula arriscar-se numa política de ações afirmativas para a high society tupiniquim berrar para o mundo que no Brasil não há racismo, a escrever que não somos racistas. Pior: a dizer que no Brasil, na verdade, não há negros.
Antes de continuar, é preciso dizer que muita gente boa, e de boa fé, acha que cota de negros nas universidades é um equívoco político e uma disfunção de política pública de inserção social. O melhor seria, dizem, que as cotas fossem para pobres de todas as raças. Bom, primeiro vamos combinar o seguinte: isso é uma falácia que os de boa fé replicam baseados num raciocínio perigosamente simplista. Na outra ponta, é um discurso adotado por quem tem vergonha de ter o próprio racismo exposto e colocado em discussão. Ninguém vê isso escrito em lugar nenhum, mas duvido que não tenha ouvido falar – no trabalho, na rua, em casa ou em mesas de bares – da tese do perigo do rebaixamento do nível acadêmico por conta da presença dos negros nos redutos antes destinados quase que exclusivamente aos brancos da classe média para cima – paradoxalmente, os bancos das universidades públicas.
Há duas razões essenciais que me fazem apoiar, sem restrições, as cotas exclusivamente para negros. A primeira delas, e mais simples de ser defendida, é a de que há um resgate histórico, sim, a ser feito em relação aos quatro milhões de negros escravizados no Brasil, entre os séculos XVI e XIX , e seus descendentes. A escravidão gerou um trauma social jamais sequer tocado pelo poder público, até que veio essa decisão, do governo do PT, de lançar mão de ações afirmativas relacionadas à questão racial brasileira – que existe e é seríssima. Essa preocupação tardia das elites e dos “formadores de opinião” (que não formam nada, muito menos opinião) com os pobres, justamente quando são os negros a entrar nas faculdades (e lá estão a tirar boas notas) é mais um traço da boçalidade com a qual os crimes sociais são minimizados pela hipocrisia nativa. Até porque há um outro programa de inserção universitária, o Prouni, que cumpre rigorosamente essa função. O que incomoda a essa gente não é a questão da pobreza, mas da negritude. Há contra os negros brasileiros um preconceito social, econômico, político e estético nunca superado. O sistema de cotas foi a primeira ação do Estado a enfrentar, de fato, essa situação. Por isso incomoda tanto.

A segunda razão que me leva a apoiar o sistema de cotas raciais é vinculado diretamente à nossa realidade política, cínica, nepotista e fisiológica. Caso consigam transformar a cota racial em cota “para pobres”, as transações eleitoreiras realizadas em torno dos bens públicos irão ganhar um novo componente. Porque, como se sabe, para fazer parte do sistema, é preciso se reconhecer como negro. É preciso dizer, na cara da autoridade: eu sou negro. Alguém consegue imaginar esses filhinhos de papai da caricata aristocracia nacional, mesmo os mulatinhos disfarçados, assumindo o papel de negro, formalmente? Nunca. Preferem a morte. Mas se a cota for para “pobres”, vai ter muito vagabundo botando roupa velha para se matricular. Basta fraudar o sistema burocrático e encher as faculdades públicas de falsos pobrezinhos. Ou de pobrezinhos de verdade, mas selecionados nas fileiras de cabos eleitorais. Ou pobrezinhos apadrinhados por reitores. Pobrezinhos brancos, de preferência.
Só um idiota não percebe a diferença entre ser pobre branco e pobre negro no Brasil. Ou como os negros são pressionados e adotam um discurso branco, assim que assumem melhores posições na escala social. Lembro do jogador Ronaldo, dito “Fenômeno”, ao comentar sobre as reações racistas das torcidas nos estádios europeus. Questionado sobre o tema, saiu-se com essa: “Eu, que sou branco, sofro com tamanha ignorância”. Fosse um perna-de-pau e tivesse que estudar, tenho dúvidas se essa seria a impressão que Ronaldo teria da própria cor, embora seja fácil compreender os fundamentos de tal raciocínio em um país onde o negro não se vê como elemento positivo, seja na televisão, seja na publicidade – muito menos nas universidades.
O fato é que somos um país cheio de racistas. Até eu, que sou branco, sou capaz de perceber.
Texto:Leandro Fortes ,Jornalistas da Carta Capital

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

REGGAE ROOTS SEMPRE



Origem
Original da década de 60, o ritmo divide-se em dois subgêneros, o "roots reggae" (raízes do reggae) e o "dancehall reggae", que é originário da década de 70. O reggae é constantemente associado ao movimento rastafari, que, de fato, influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 70 e 80. De qualquer maneira, o reggae trata de vários assuntos, não se restringindo à cultura Rastafari, como o amor, o sexo e principalmente a crítica social.
O reggae e a sociedade
Uma das características que podem caracterizar o reggae é a crítica social, como por exemplo cantar a desigualdade, o preconceito, a fome e muitos outros problemas sociais pra tentar desviar os olhos do povo pra isso, um modo de alertar e incentivar o povo a se mobilizar contra seus problemas[.
AMOR – Associação Cultural do Movimento reggae do Pará, que a 10 anos faz a defesa deste ritimo aqui na Amazonia ,e sempre vai esta difundido este ritimo de resistencia ,hoje este ritimo predomina nas casa de reggae em Belém ,entre eleas as cosideradas(Coisa de Negro,Rainha Bar,Chacara Candeira,Urubu Black) ,que na minha visão são espaço de refrexão da verdadeira mensagém do reggae raiz.
Mas recentimente surgiu um ritimo chamado NEW ROOTS ,onde alguns djs (novos)tentam empurrar guela abaixo a massa regueira de Belém ,principalmente em duas casa de reggae (Solamar e Açai biruta) de fato uma musica besta sem mensagém e só barulho....
Vamos defender a bandeira do roosts reggae em belém
Por : ENILSON NONATO